Ministro da Educação fala de projetos do MEC para melhorar a Educação
O ministro da educação ressaltou as metas do Programa Mais Educação que busca ampliar a jornada escolar para sete horas diárias. É o chamado turno integral para a educação básica.
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Com a jornada escolar ampliada, o aluno desenvolve atividades de acompanhamento pedagógico, experimentação e investigação científica, cultura, arte, esporte, lazer, cultura digital, educação econômica, comunicação e mídias, meio ambiente, direitos humanos, promoção a saúde e alimentação saudável.
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A ideia do ministro é ampliar as metas do programa. E para isso ele acredita que o Congresso Nacional amplie também os investimentos na educação. “O mesmo Congresso que aprovou uma emenda constitucional para criar o Fundeb, o piso, a obrigatoriedade da matricula a partir dos 4 anos, ele pode rever, estudar se debruçar sobre os impedimentos no orçamento da educação”.
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Fernando Haddad não se esqueceu de valorizar o professor. E lembrou do direito à educação proposto na Constituição Federal. “Valorizar o magistério é o passaporte para o futuro. Não haverá futuro a altura do potencial que o país tem sem essa iniciativa”, disse o ministro.
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Como não há universidade pública que atenda a todos, o governo fez um convenio com as faculdades privadas. Recebe uma bolsa de estudos, aquele que escolhe curso de licenciatura. Em troca, o universitário trabalha 20 horas semanais em uma escola pública. Esse tipo de financiamento vale para cursos de graduação e pós-graduação voltados para o ensino. Essa é uma das maneiras de investir na formação inicial e continuada do professor.
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Sobre a construção de escolas, o ministro, adiantou que o plano era construir mais 32 mil escolas em todo o país até 2014. Mas a demanda tem crescido e essa meta foi antecipada para 2013. O novo plano agora é criar cerca de 45 mil escolas até 2014.
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Fernando Haddad ressaltou ainda que tem crescido a introdução de novos eixos na escola. O debate sobre combate as drogas, combate ao trabalho infantil e combate a exploração sexual tem sido aprofundado.
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Outro tema de bastante preocupação dos dirigentes é quanto ao piso nacional dos professores. Muitos municípios ainda não conseguem honrar com os pagamentos. Quanto a isso o ministro foi firme. “O piso não precisa de suplemento. A solução é reestruturar o plano de carreira do professor”. Na opinião de Haddad, a decisão do Supremo Tribunal Federal é clara. O piso é o salário base sem acréscimos de gratificações. Para ele é preciso negociar com a categoria e fazer outro pacto e montar um novo cronograma.
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Sobre o Plano Nacional de Educação, o ministro declarou que o Congresso Nacional deve votar a proposta de lei em setembro.
Fonte: UNDIME
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