CAPACITAÇÂO EM DENGUE

Vi­san­do in­ten­si­fi­car as ações de com­ba­te a den­gue, a se­gun­da uni­da­de re­gio­nal de saúde pú­bli­ca - II URSAP, rea­li­zou ontem,dia 24 de março, uma ofi­ci­na de ca­pa­ci­ta­ção para am­pliar o tra­ba­lho que vem sendo rea­li­za­do pelas equi­pe de saúde, no com­ba­te ao mos­qui­to aedes ae­gipty, trans­mis­sor da den­gue.

O en­con­tro, se­gun­do in­for­mou Ira­nil­de de Oli­vei­ra Cam­pos, ge­ren­te da II URSAP, foi muito im­por­tan­te, " por­que os nú­me­ros de casos no­ti­fi­ca­dos e con­fir­ma­dos de den­gue tem au­men­ta­do a cada dia, mo­bi­li­zan­do mais e mais as equi­pes de saúde", con­fir­mou.

Pra se ter uma idéia, o nú­me­ro de casos no­ti­fi­ca­dos hoje em Mos­so­ró é de 732, sendo que 448 estão con­fir­ma­dos. " Esses nú­me­ros au­men­tam ainda mais a nossa preo­cu­pa­ção, e por isso es­ta­mos pe­din­do a co­la­bo­ra­ção da po­pu­la­ção, para que possa nos aju­dar no com­ba­te ao mos­qui­to trans­mis­sor, por­que eles se re­pro­du­zem de uma forma muito rá­pi­da, e não po­de­mos re­la­xar em um ins­tan­te se­quer!", des­ta­cou Ira­nil­de Cam­pos. A ofi­ci­na de ca­pa­ci­ta­ção em den­gue, con­tou com a pre­sen­ça de re­pre­sen­tan­tes de Mos­so­ró e de todos os ou­tros mu­ni­cí­pios ju­ris­di­cio­na­dos a II URSAP.

Com novos dados em mãos, os agen­tes e vi­gi­lan­tes sa­ni­tá­rios, pu­de­ram dis­cu­tir a am­plia­ção desse com­ba­te, in­clu­si­ve com a dis­tri­bui­ção de uma ma­te­rial como fol­ders e CD´s, mos­tran­do como aju­dar a com­ba­ter a doen­ça, atra­vés da eli­mi­na­ção do mos­qui­to trans­mis­sor.

Se­gun­do ex­pli­cou ainda Ira­nil­de Cam­pos, que­brar o ciclo da den­gue é a meta, e "pode ser feito com a ajuda de todos , agen­tes de en­de­mias, coor­de­na­ções de vi­gi­lân­cia sa­ni­tá­ria e ainda da po­pu­la­ção, sendo que esta úl­ti­ma, deve co­la­bo­rar de uma forma bas­tan­te in­ten­sa, com os cui­da­dos ca­sei­ros, visto que cada um co­nhe­ce bem cada can­ti­nho de sua pró­pria casa", jus­ti­fi­cou.

É im­por­tan­te aler­tar a po­pu­la­ção, que os ovos do mos­qui­to da den­gue pre­ci­sam de água limpa e pa­ra­da para nas­ce­rem. Por isso, é muito im­por­tan­te não dei­xar a água acu­mu­lar. Logo que os mos­qui­tos ficam adul­tos, já co­me­çam a picar, e ao pi­ca­rem uma pes­soa elas co­me­çam a car­re­gar o vírus da den­gue, já que o mos­qui­to in­fec­ta­do trans­mi­te a den­gue de forma rá­pi­da ao picar uma pes­soa sau­dá­vel.

Os sin­to­mas da den­gue são febre alta com dor de ca­be­ça, dor atrás dos olhos, no corpo e nas jun­tas. Por isso, ao apre­sen­tar esses sin­to­mas, é bas­tan­te im­por­tan­te ir até uma uni­da­de de saúde, antes de tomar qual­quer tipo de me­di­ca­men­to, para con­fir­mar ou não se está com den­gue.

Se for con­fir­ma­do que está com den­gue, o pa­cien­te de­ve­rá ficar em re­pou­so e beber bas­tan­te lí­qui­do, in­clu­si­ve o soro ca­sei­ro, que pode ser feito com 1 litro de água fer­vi­da ou fil­tra­da, uma co­lher de chá de sal e uma co­lher de açú­car. Tam­bém é ne­ces­sá­rio aler­tar a fa­mí­lia e todos os vi­zi­nhos, para que jun­tos pos­sam com­ba­ter a trans­mis­são da doen­ça.

Para evi­tar que a den­gue se es­pa­lhe, todos devem co­la­bo­rar, fa­zen­do sua parte, e prin­ci­pal­men­te, não dei­xan­do água acu­mu­lar.


Estiveram presentes no encontro o Secretário Municipal de Saúde de Felipe Guerra Antonio Marcos, o Enfermeiro Toninho, o Coordenador de Endemias Atailton Leite e a Coordenadora Pedagógica Luzia Medeiros.


Com o aumento significativo dos casos de dengue faz-se necessário, além das campanhas de conscientização, informar e educar a população escolar sobre o perigo eminente e transformar os estudantes em multiplicadores de boas ações contra a dengue, afirma Luzia Medeiros Coordenadora Pedagógica da SME.


Fonte: Correio da Tarde com alterações do fgeducando.blogspot.com

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